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1.
Pesqui. vet. bras ; 41: e06533, 2021. tab
Article in English | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1279531

ABSTRACT

Excessive infection and inflammation are the most common complications associated with castration. The objective of this study was to compare the efficacy of flunixin meglumine (FM), meloxicam (MX), or firocoxib (FX) for inflammation control after castration in horses using acute-phase proteins (APP) as markers of inflammation. Thirty healthy, unbroken, mixed-breed horses (body weight 358.62±45.57kg and age 4.99±2.63 years) were randomly (n=10 animals/group) allocated to receive one of three different post-castration anti-inflammatory medicines: Group 1 (FM 1.1mg/kg bwt, IV, s.i.d for 5 days); Group 2 (MX 0.6mg/kg bwt, IV, s.i.d for 5 days); and Group 3 (FX 0.1mg/kg bwt, IV, s.i.d for 5 days). All horses were castrated in standing position, using the open technique. Serum and peritoneal APP concentrations were measured by sodium dodecyl sulfate (SDS) polyacrylamide gel electrophoresis (PAGE) and determined before castration (0), and 3, 5, 24, 48, 72, 120 and 168 hours after castration. The results were submitted to analysis of variance using the SAS statistical program, and means were compared by the Student-Newman-Keuls test (p<0.05). Three animals from the MX group developed hyperthermia (with rectal temperatures of 39.8, 39.3 and 38.9°C on day 4, 5 and 6, respectively) and showed local clinical signs of inflammation (inguinal and excessive scrotal edema) and reluctance to walk, as well as a rigid gait of the hind limbs. The same complications were observed in one FX horse. No complications were observed among the FM animals. The castration resulted in significant changes in serum and peritoneal values of total proteins, ceruloplasmin (Cp), transferrin (Tf), albumin (Alb), haptoglobin (Hp) and α1-acid glycoprotein (Gp) in animals of all experimental groups. However, the animals of the MX and FX groups presented more intense acute phase response compared to the animals of the FM group. Changes in the APP were associated with the surgical trauma of castration, but the differences between groups were associated with the ability of the nonsteroidal anti-inflammatory drug to control the inflammation. In conclusion, and based on the findings of acute phase proteins, flunixin is more efficient to control the magnitude of inflammation following castration as compared to meloxicam and firocoxib.(AU)


Infecção e inflamação excessivas são as complicações mais comuns associadas à castração. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia do flunixin meglumine (FM), meloxicam (MX) ou firocoxib (FX) no controle da inflamação após a castração em cavalos usando proteínas da fase aguda (APP) como marcadores de inflamação. Trinta equinos saudáveis (358,62±45,57kg; 4,99±2,63 anos) foram em função dos anti-inflamatórios utilizados após as castrações aleatoriamente (n= 10 animais/grupo) alocados em três diferentes grupos: Grupo 1 (FM 1,1mg/kg de peso, IV, sid por 5 dias); Grupo 2 (MX 0,6mg/kg de peso, IV, s.i.d por 5 dias); e Grupo 3 (FX 0,1mg/kg de peso, IV, s.i.d por 5 dias). Todos os cavalos foram castrados em posição quadrupedal, utilizando a técnica aberta. As concentrações de APP sérica e peritoneal foram separadas por eletroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) com dodecil-sulfato de sódio (SDS) e determinadas no momento 0 (antes da castração) e com 3, 5, 24, 48, 72, 120 e 168 horas após a castração. Os resultados foram submetidos à análise de variância pelo programa estatístico SAS e as médias foram comparadas pelo teste de Student-Newman-Keuls (p<0,05). Três animais do grupo MX desenvolveram hipertermia (com temperatura retal de 39,8, 39,3 e 38,9° C nos dias 4, 5 e 6, respectivamente) e mostraram sinais clínicos locais de inflamação (edema inguinal e escrotal excessivo) e relutância em andar, bem como marcha rígida dos membros posteriores. As mesmas complicações foram observadas em um cavalo do FX. Não foram observadas complicações entre os animais do FM. Independente do grupo, a castração resultou em alterações significativas nos valores séricos e peritoneais de proteínas totais, ceruloplasmina (Cp), transferrina (Tf), albumina (Alb), haptoglobina (Hp) e glicoproteína ácida α1 (Gp). No entanto, os animais dos grupos MX e FX apresentaram resposta de fase aguda mais intensa quando comparados aos animais do FM. Alterações na resposta de fase aguda deveram-se ao trauma cirúrgico da castração, mas as diferenças entre os grupos foram associadas à capacidade do anti-inflamatório em controlar a inflamação. Em conclusão, baseado da resposta de fase aguda, o flunixin em comparação com o meloxicam e o firocoxib é mais eficiente no controle da inflamação após a castração em equinos.(AU)


Subject(s)
Animals , Male , Acute-Phase Proteins , Castration , Meloxicam , Horses/surgery , Anti-Inflammatory Agents/administration & dosage , Body Weight , Orchiectomy
2.
Article in English | LILACS-Express | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1487623

ABSTRACT

ABSTRACT: Excessive infection and inflammation are the most common complications associated with castration. The objective of this study was to compare the efficacy of flunixin meglumine (FM), meloxicam (MX), or firocoxib (FX) for inflammation control after castration in horses using acute-phase proteins (APP) as markers of inflammation. Thirty healthy, unbroken, mixed-breed horses (body weight 358.62±45.57kg and age 4.99±2.63 years) were randomly (n=10 animals/group) allocated to receive one of three different post-castration anti-inflammatory medicines: Group 1 (FM 1.1mg/kg bwt, IV, s.i.d for 5 days); Group 2 (MX 0.6mg/kg bwt, IV, s.i.d for 5 days); and Group 3 (FX 0.1mg/kg bwt, IV, s.i.d for 5 days). All horses were castrated in standing position, using the open technique. Serum and peritoneal APP concentrations were measured by sodium dodecyl sulfate (SDS) polyacrylamide gel electrophoresis (PAGE) and determined before castration (0), and 3, 5, 24, 48, 72, 120 and 168 hours after castration. The results were submitted to analysis of variance using the SAS statistical program, and means were compared by the Student-Newman-Keuls test (p 0.05). Three animals from the MX group developed hyperthermia (with rectal temperatures of 39.8, 39.3 and 38.9°C on day 4, 5 and 6, respectively) and showed local clinical signs of inflammation (inguinal and excessive scrotal edema) and reluctance to walk, as well as a rigid gait of the hind limbs. The same complications were observed in one FX horse. No complications were observed among the FM animals. The castration resulted in significant changes in serum and peritoneal values of total proteins, ceruloplasmin (Cp), transferrin (Tf), albumin (Alb), haptoglobin (Hp) and 1-acid glycoprotein (Gp) in animals of all experimental groups. However, the animals of the MX and FX groups presented more intense acute phase response compared to the animals of the FM group. Changes in the APP were associated with the surgical trauma of castration, but the differences between groups were associated with the ability of the nonsteroidal anti-inflammatory drug to control the inflammation. In conclusion, and based on the findings of acute phase proteins, flunixin is more efficient to control the magnitude of inflammation following castration as compared to meloxicam and firocoxib.


RESUMO: Infecção e inflamação excessivas são as complicações mais comuns associadas à castração. O objetivo deste estudo foi comparar a eficácia do flunixin meglumine (FM), meloxicam (MX) ou firocoxib (FX) no controle da inflamação após a castração em cavalos usando proteínas da fase aguda (APP) como marcadores de inflamação. Trinta equinos saudáveis (358,62±45,57kg; 4,99±2,63 anos) foram em função dos anti-inflamatórios utilizados após as castrações aleatoriamente (n= 10 animais/grupo) alocados em três diferentes grupos: Grupo 1 (FM 1,1mg/kg de peso, IV, sid por 5 dias); Grupo 2 (MX 0,6mg/kg de peso, IV, s.i.d por 5 dias); e Grupo 3 (FX 0,1mg/kg de peso, IV, s.i.d por 5 dias). Todos os cavalos foram castrados em posição quadrupedal, utilizando a técnica aberta. As concentrações de APP sérica e peritoneal foram separadas por eletroforese em gel de poliacrilamida (PAGE) com dodecil-sulfato de sódio (SDS) e determinadas no momento 0 (antes da castração) e com 3, 5, 24, 48, 72, 120 e 168 horas após a castração. Os resultados foram submetidos à análise de variância pelo programa estatístico SAS e as médias foram comparadas pelo teste de Student-Newman-Keuls (p 0,05). Três animais do grupo MX desenvolveram hipertermia (com temperatura retal de 39,8, 39,3 e 38,9° C nos dias 4, 5 e 6, respectivamente) e mostraram sinais clínicos locais de inflamação (edema inguinal e escrotal excessivo) e relutância em andar, bem como marcha rígida dos membros posteriores. As mesmas complicações foram observadas em um cavalo do FX. Não foram observadas complicações entre os animais do FM. Independente do grupo, a castração resultou em alterações significativas nos valores séricos e peritoneais de proteínas totais, ceruloplasmina (Cp), transferrina (Tf), albumina (Alb), haptoglobina (Hp) e glicoproteína ácida 1 (Gp). No entanto, os animais dos grupos MX e FX apresentaram resposta de fase aguda mais intensa quando comparados aos animais do FM. Alterações na resposta de fase aguda deveram-se ao trauma cirúrgico da castração, mas as diferenças entre os grupos foram associadas à capacidade do anti-inflamatório em controlar a inflamação. Em conclusão, baseado da resposta de fase aguda, o flunixin em comparação com o meloxicam e o firocoxib é mais eficiente no controle da inflamação após a castração em equinos.

3.
Ciênc. rural ; 44(6): 1073-1081, June 2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-709602

ABSTRACT

This study aimed to evaluate the possible renal and hepatic toxicity of tepoxalin administered before or after isoflurane-induced hypotension, as well as for five consecutive days. Twelve healthy mixed-breed cats, adult males, weighing 4.0±0.8kg were allocated into two groups. They received 25mgkg-1 of tepoxalin orally, two hours before the anesthetic procedure (PRE) or after the procedure (POST) and daily for five days. Cats were anesthetized with isoflurane and the concentration was increased until mean arterial pressure reached 40-60mmHg and kept at this level for 60 minutes. During hypotension, the physiological variables were measured at time 0 and every 10 minutes until 60 minutes, and bleeding time was measured at time 0, 30 and 60 minutes. Blood samples were drawn for a hemogram and determination of concentrations of alanine aminotransferase, alkaline phosphatase, urea, creatinine and Na+ at baseline, 24 hours, 48 hours and 7 days post-hypotension. Urine was collected at baseline, 24 hours, 48 hours and 7 days post-hypotension for determination of concentrations of creatinine, gamma-glutamyltransferase, urine specific gravity, protein, albumin and Na+. During the anesthetic procedure there were no important variations in physiological variables and bleeding time. There were differences only in fractional excretion of Na+, which was elevated at 7 days of evaluation in PRE and in the urine protein/creatinine ratio in PRE, which was higher than in POST at 24 and 48 hours post-hypotension. We conclude that tepoxalin does not cause alterations in hepatic enzymes but can cause discrete renal injury, resulting in proteinuria, in cats subjected to 60min of hypotension.


Este estudo teve como objetivo a avaliação da possível toxicidade renal e hepática da tepoxalina administrada antes ou após hipotensão induzida por isofluorano, assim como a sua administração nos cinco dias seguintes à hipotensão. 12 gatos adultos hígidos, machos, sem raça definida e com peso de 4,0±0,8kg foram alocados em dois grupos (n=6). Os animais receberam 25mgkg-1 de tepoxalina pela via oral, duas horas antes do procedimento anestésico (PRE) ou após o procedimento (POST) e diariamente por cinco dias consecutivos. Os gatos foram anestesiados com isofluorano, aumentando-se a sua concentração até que se atingisse uma pressão arterial média entre 40 e 60mmHg, sendo mantida durante 60 minutos. Durante o procedimento de hipotensão, os parâmetros fisiológicos foram mensurados no tempo 0 e a cada dez minutos até o fim do procedimento. O tempo de sangramento da mucosa oral foi avaliado no tempo 0 e aos 30 e 60 minutos de hipotensão. Amostras sanguíneas foram colhidas para a determinação de hemograma, alanina aminotransferase, fosfatase alcalina, ureia, creatinina e sódio no período basal e às 24 horas, 48 horas e sete dias pós-hipotensão. Amostras de urina foram colhidas por meio de cistocentese para a determinação de creatinina, gammaglutamiltransferase, densidade específica, proteínas, albumina e sódio. Durante o período anestésico, não ocorreram alterações referentes aos parâmetros fisiológicos e ao tempo de sangramento. Ocorreram alterações apenas na excreção fracionada de sódio, a qual demonstrou elevação no PRE aos sete dias, e na razão proteína/creatinina na urina, a qual demonstrou elevação do PRE em relação ao POST às 24 e às 48 horas de avaliação. Concluiu-se que a tepoxalina não causou alterações nas enzimas hepáticas, mas pode causar discreta injúria renal, com a presença de proteinúria, em gatos que foram submetidos à hipotensão.

4.
Braz. j. vet. res. anim. sci ; 46(5): 363-369, 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-538428

ABSTRACT

Para possível observação da hipertensão ocular com o uso de antiinflamatórios, foram selecionados 28 cães da raça Beagle. Para avaliação da pressão intra-ocular antes do tratamento, no dia 0 (zero) todos os animais tiveram a pressão intra-ocular avaliada às 08 horas e às 16 horas. No dia seguinte dez cães receberam meloxicam na dose de0,2 mg/kg, e 0,1mg/kg nos restantes quatro dias. Nove cães receberam prednisona na dose de 1,0 mg/kg durante cinco dias. Nove cães receberam somente porção de ração úmida. No quinto dia do tratamento todos os animais tiveram novamente a pressão intra-ocular avaliada às 08 horas e às 16 horas. Em todos os grupos, incluindo o grupo-controle, as maiores médias de pressão intra-ocular foram observadas no dia 5 (cinco). A diferença dos valores de pressão intra-ocular observada entre as medições das 08 horas e das 16 horas foi significativa, independente do tratamento e do dia considerado. O uso dos anti-inflamatórios esteroidal e não-esteroidal não foi capaz de causar hipertensão ocular e alguns fatores podem ser incriminados, como via de administração, dose e duração do tratamento utilizado, além da ausência de doença glaucomatosa nos cães selecionados


In order to observe a possible ocular hypertension associated with the use of anti-inflammatory drugs, 28 beagle dogs were selected. For evaluation of intraocular pressure before treatment, the totality of animals had their intraocular pressure measured at 8 a.m. and 4 p.m.on day 0 (zero). On the following day 10 animals received meloxican on dose of 0.2 mg/Kg and 0.1 mg/Kg on the four remaining days. Nine dogs received prednisone on dose of 1,0 mg/Kg during five days. Nine dogs received only wet feeding. On the fifth day of treatment the totality of dogs had their intraocular pressure measured at 8 a.m.and 4 p.m. For all groups, including control-group, the highest average values of intraocular pressure were observed on day 5 (five). The difference between the two evaluations of intra-ocular pressure (8a.m. and 4 p.m) was significant, independent of treatment and of the considered day. The use of both steroidal or non-steroidal antiinflammatory were not capable of causing ocular hypertension and some factors can be pointed out, such as route of administration, dosage and duration of therapy chosen, besides absence of glaucomatous disorder between the selected dogs


Subject(s)
Animals , Dogs , Anti-Inflammatory Agents , Ocular Hypertension/chemically induced , Intraocular Pressure , Prednisone/administration & dosage , Thiazines/administration & dosage , Thiazoles/administration & dosage , Administration, Oral , Anti-Inflammatory Agents, Non-Steroidal , Glaucoma/diagnosis , Thiazines/adverse effects , Thiazoles/adverse effects
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